Segui o conselho. Fui experimentar. Optei pelo "Porco tropical"... o nome seduzia-me. Num dia de chuva como o de hoje, só mesmo um sabor lembrando terras quentes me faria animar.
O prato chegou. Bem recheado, diga-se de passagem (para mim até demais, habituada que estou a almoçar em 30m, numa correria).
Deliciei-me comendo com calma (ao contrário do que é costume), deglutindo com prazer a carne e a fruta (porco e ananás, minha nossa que maravilha!). Que tempero saboroso. E aquele arroz, então, nem se fala... solto, sequinho, com ervas aromáticas (um paladar que dava gosto sentir na boca).
Acompanhava-o salada de alface e cenoura. Mas, a seguir, veio a surpresa: couve portuguesa picadinha (como se fosse para fazer caldo verde), crua, temperada com azeite, vinagre e uma pitada de sal... não se espantem: não é que aquilo era mesmo bom? combinava na perfeição com o prato, podem crer.
No final, que se esperava? Um prato vazio e uma grande satisfação. Maior ainda por ter tido por companhia à mesa, a respectiva cozinheira. De uma simpatia incrível. Conversámos de tudo um pouco... não podia ser melhor. Obrigada Lane.
Ermelinda Toscano